A situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro se torna mais desesperadora a cada rodada. Com a derrota por 3 a 2 para o Fluminense, neste domingo, a equipe não pode mais perder nenhum jogo nas três últimas rodadas para manter a esperança de permanecer na Série A. E pior do que isso: tem de torcer muito contra três adversários: Portuguesa, Bahia e Sport. Se os dois primeiros vencerem mais um jogo, o Palmeiras cai independentemente do que fizer contra Flamengo (fora), Atlético-GO (casa) e Santos (fora). O mesmo acontece se o Sport vencer duas.
O Palmeiras tem 33 pontos e pode chegar a 42 se vencer seus três jogos restantes. Assim, o Verdão tem de torcer para que pelo menos dois times dentre seus rivais na luta contra a degola não cheguem a 43 pontos. Portuguesa e Bahia já têm 40. Isso significa que se ambos ganharem um jogo até o final, o Verdão volta à Série B.
A Lusa tem uma tabela mais árdua: pega o Grêmio no Canindé, depois o Internacional no Beira-Rio, e fecha sua participação contra a Ponte Preta, também em sua casa. Já o Bahia tem duas partidas no Pituaçu, contra Ponte Preta e Náutico, antes de encerrar contra o lanterna Atlético-GO, fora de casa.
Mesmo se o Verdão conseguir ultrapassar um dos dois, ainda terá de secar o Sport. Os pernambucanos vão receber Botafogo e Fluminense na Ilha do Retiro, e na última rodada enfrentarão o Náutico, no clássico estadual, nos Aflitos. Caso a equipe conquiste duas vitórias, também não poderá ser alcançada pelo Palmeiras, o que acarretaria na queda da equipe comandada por Gilson Kleina.
Além de torcerem contra os concorrentes, os paulistas precisarão fazer sua parte. Os últimos jogos serão diante de Flamengo, no Engenhão, Atlético-GO, em local ainda indefinido, mas com mando palmeirense, e Santos, na Vila Belmiro.
Uma derrota confirma a queda, independentemente de quaisquer outros resultados. E se o Palmeiras empatar alguma partida, terá de torcer para que Bahia e Portuguesa percam todos os seus jogos.
- Vamos continuar lutando, trabalhando. Não estamos jogando mal. Se estivéssemos, eu falaria: é um time na zona de rebaixamento e merece cair. Mas o trabalho no dia a dia mostra que não é isso. Se acontecer o pior, não vou me isentar de responsabilidade alguma. Aqui tem um comandante que não vai abandonar o barco - afirmou Gilson Kleina.
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