quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Promessas no futebol brasileiro que não vigaram

Eles surgiram como maiores destaques de seus times e esperanças de dias de glórias para suas torcidas. No entanto, com o passar do tempo, as decepções foram maiores do que as alegrias. Relembre aqui alguns nomes que, antes considerados craques, hoje passam por momentos apagados em suas carreiras.




Moraes - Revelado pelo Vasco da Gama em 2002, o meia era considerado uma grande promessa no Gigante da Colina. Por conta de problemas com dirigentes, acabou indo para o Corinthians. Sua última equipe foi o Bahia e hoje, quem era tido como futuro ídolo, não tem nem mesmo um clube para atuar .

Lulinha - Com uma extensão carreira nas categorias de base da Seleção Brasileira, subiu com apenas 17 anos para a equipe principal do Corinthians. Carregando o peso de maior artilheiro juvenil do Timão, com 297 gols nas divisões de acesso, era nome certo na boca torcida. Contudo, o jovem não soube lidar com a pressão e seu futebol foi se esvaindo, até que decidiu ir para o Estoril. Hoje, no Bahia, convive com atuações muito irregulares, bem distante de quando surgiu para o mundo da bola.

Kerlon - Sua genialidade passou a ser tratada com o famoso drible da foca, popularizado pelo atacante. Subiu rápido ao time principal do Cruzeiro e com pouco tempo de carreira já tinha ido para a Europa, tendo atuado no Chievo e na Inter de Milão. Passou pelo Ajax, da Holanda, até que voltou ao Brasil para atuar no Paraná. O Nacional de Minas foi outra parada na decadente carreira do promissor jovem. Hoje está quase que totalmente esquecido no Fujieda MYFC, do Japão.

Keirrison - O atacante-sensação surgiu no CENE e seu talento logo chamou a atenção dos dirigentes do Coritiba. Sendo artilheiro dos campeonatos paranaenses de 2006 e 2007, não demorou até alcançar voos maiores: foi parar no Palmeiras. Na capital paulista, o sucesso foi tanto que o atacante chegou a ser contratado pelo Barcelona. Porém, no futebol europeu, sua carreira caiu num ritmo muito rápido. Passou por Benfica e Fiorentina, sem conseguir retornar ao clube catalão. Rumou de volta ao Brasil, onde atuou por Santos e Cruzeiro, até chegar no Coxa Branca novamente.

Giuliano - A jóia do Internacional era tido como nome certo para suprir a ausência de Alexandre Pato no time gaúcho. Formado no Paraná, chegou ao ápice de sua carreira com 20 anos, sendo o destaque da final da Libertadores de 2010. A ida para a Seleção do então técnico Mano Menezes não demorou muito e a Europa era apenas questão de tempo. O meia, inexplicavelmente, sucumbiu a um belo início de carreira, tendo ido parar no futebol da Ucrânia, no Dnipro. Mais um para a lista de esquecidos .

André - Surgiu na mesma safra de Ganso e Neymar. Tido como um atacante extremamente veloz e habilidoso, logo caiu nas graças da torcida santista, com muitos gols e formando uma das melhores duplas de ataque do Brasil, ao lado do amigo Neymar. Seu belo futebol o levou para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Ao ir para o frio e distante país, seu talento parece ter sido congelado. Foi emprestado ao Bordeuux da França e, não tendo se adaptado, voltou para o Brasil, indo jogar no Atlético-MG. No momento mais especial de sua carreira, teve chances na Seleção, mas não soube aproveitá-las. Hoje no Vasco, já não carrega a mesma credibilidade dos tempos em que fora revelado.

Breno - Campeão Brasileiro de 2007 com o São Paulo e Campeão Alemão de 2007-08 e 2009-10 com o Bayern de Munique, o zagueiro era considerado disparado o melhor de sua posição quando atuava no Brasil. Mesmo com todo esse reconhecimento, sua carreira caminhou para um destino trágico: com problemas alcoólicos, incendiou sua própria casa na Alemanha e hoje encontra-se preso na Europa. Triste fim para uma das maiores apostas da Seleção Brasileira para o futuro.


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