Com três vitórias seguidas, Tricolor salta da 18ª para 13ª colocação e fica a só três pontos do Corinthians, que não vence há cinco rodadas
Em um passado não muito distante na atual edição do Campeonato
Brasileiro, o Corinthians foi considerado por muitos um forte candidato
ao título, enquanto o São Paulo estava praticamente entregue ao
rebaixamento. O dinamismo dos pontos corridos, porém, reorganizou essas
tendências neste início de segundo turno. Principalmente depois da
derrota alvinegra por 2 a 0 para a Ponte Preta (veja os gols aqui) e do triunfo tricolor por 1 a 0 sobre o Atlético-MG (veja os gols aqui), na noite da última quarta-feira.
Há cinco jogos sem vencer, o Timão caiu para a sétima colocação, com 30 pontos, e se distanciou da briga pelo título – o Cruzeiro lidera isoladamente, com 49. Pior: ficou longe também da disputa por vaga na Libertadores. São cinco pontos para o quarto colocado Atlético-PR, que ainda encara o Flamengo nesta quinta-feira.
Principal rival do Corinthians nos últimos anos, o São Paulo chegou a amargar a penúltima colocação na tabela. Trocou Ney Franco por Paulo Autuori. Não deu certo. Contratou, então, Muricy Ramalho. Deu certo. Com três vitórias em três jogos, o treinador ajudou a alavancar o Tricolor da 18º para o 13º lugar.
É verdade que ainda há uma distância de seis posições entre os rivais
do Parque São Jorge e do Morumbi, mas em número de pontos essa diferença
se reduz a três. O Timão tem 30 pontos, conquistados com sete vitórias e
nove empates, e o Tricolor somou 27, com os mesmos sete triunfos e seis
igualdades.
Na reta final do primeiro turno, encerrado há três rodadas, era difícil imaginar uma aproximação dessas entre as duas equipes paulistas. Afinal, o Corinthians terminou a primeira parte do Brasileirão na quinta posição, colado no G-4. E o São Paulo, em 18º lugar, agonizava na zona do rebaixamento.
– Eu tenho respeito e um trabalho a executar. Se eu pensar em todas as situações que envolvem isso (crise), eu não consigo nem imaginar o que é melhor para o Corinthians. Meu trabalho é tentar achar um ponto de equilíbrio, uma escalação... Esse é meu foco – disse Tite, após a derrota para a Ponte Preta.
Por outro lado, os cinco jogos sem vitória do Timão (derrotas para
Inter, Botafogo, Goiás e Ponte Preta e empate com o Náutico) instalaram
de vez o clima de desconfiança no Parque São Jorge. A torcida cobra
raça, Tite não consegue mais implantar sua filosofia e os jogadores não
correspondem à altura do investimento.
– Não temos nada a ver com o Corinthians. É um time fortíssimo, que ganhou tudo. Temos de fazer a nossa parte aqui. O São Paulo ainda não jogou o que pode jogar. Então, não podemos olhar para o rival. O Corinthians tem de resolver os problemas dele – avaliou Muricy Ramalho, com 100% de aproveitamento no Tricolor.
Tanto o Corinthians quanto o São Paulo têm desafios complicados na próxima rodada. Mas com essa inversão de vento na vida dos rivais, certamente o Tricolor chega mais confiante para o duelo com o Goiás, fora de casa, do que o Timão para o desafio contra o líder Cruzeiro, no Pacaembu. Os dois jogos serão domingo, 16h.
Há cinco jogos sem vencer, o Timão caiu para a sétima colocação, com 30 pontos, e se distanciou da briga pelo título – o Cruzeiro lidera isoladamente, com 49. Pior: ficou longe também da disputa por vaga na Libertadores. São cinco pontos para o quarto colocado Atlético-PR, que ainda encara o Flamengo nesta quinta-feira.
Principal rival do Corinthians nos últimos anos, o São Paulo chegou a amargar a penúltima colocação na tabela. Trocou Ney Franco por Paulo Autuori. Não deu certo. Contratou, então, Muricy Ramalho. Deu certo. Com três vitórias em três jogos, o treinador ajudou a alavancar o Tricolor da 18º para o 13º lugar.
Muricy Ramalho comemora vitória do São Paulo sobre o Atlético-MG (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)
O São Paulo ainda não jogou o que pode jogar. Então, não podemos olhar para o rival"
Muricy Ramalho, técnico do Tricolor
Na reta final do primeiro turno, encerrado há três rodadas, era difícil imaginar uma aproximação dessas entre as duas equipes paulistas. Afinal, o Corinthians terminou a primeira parte do Brasileirão na quinta posição, colado no G-4. E o São Paulo, em 18º lugar, agonizava na zona do rebaixamento.
– Eu tenho respeito e um trabalho a executar. Se eu pensar em todas as situações que envolvem isso (crise), eu não consigo nem imaginar o que é melhor para o Corinthians. Meu trabalho é tentar achar um ponto de equilíbrio, uma escalação... Esse é meu foco – disse Tite, após a derrota para a Ponte Preta.
Tite perdeu a direção com o Corinthians neste Campeonato Brasileiro (Foto: Marcos Ribolli)
Muito embora veja o rival seis posições à frente na tabela de
classificação, o ambiente no São Paulo está muito mais animado do que no
Corinthians. As três vitórias seguidas, contra Ponte Preta, Vasco e
Atlético-MG, mudaram os ares no Morumbi e deram esperança de objetivos
mais empolgantes aos tricolores.
Meu trabalho é tentar achar um ponto de equilíbrio, uma escalação... Esse é meu foco"
Tite, técnico do Corinthians
– Não temos nada a ver com o Corinthians. É um time fortíssimo, que ganhou tudo. Temos de fazer a nossa parte aqui. O São Paulo ainda não jogou o que pode jogar. Então, não podemos olhar para o rival. O Corinthians tem de resolver os problemas dele – avaliou Muricy Ramalho, com 100% de aproveitamento no Tricolor.
Tanto o Corinthians quanto o São Paulo têm desafios complicados na próxima rodada. Mas com essa inversão de vento na vida dos rivais, certamente o Tricolor chega mais confiante para o duelo com o Goiás, fora de casa, do que o Timão para o desafio contra o líder Cruzeiro, no Pacaembu. Os dois jogos serão domingo, 16h.
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