terça-feira, 26 de março de 2013

Cientistas dizem que Messi tem cérebro mais ativo que outros atletas


Pesquisadores da Universidade de Brunel os jogadores mais experientes conseguem controlar melhor suas reações instintivas


Os vários recordes e marcas quebradas por Lionel Messi nos últimos anos não impressiona somente os apaixonados por futebol. Os cientistas também. Por conta disso, um estudo científico indica que o camisa 10 do Barcelona é capaz de dar seus passes e dribles porque seu cérebro é mais ativo do que o de outros jogadores menos dotados.
Pesquisadores da universidade britânica de Brunel asseguram que, ao se aproximarem de um rival, os jogadores mais experientes são capazes de ativar mais áreas em seus cérebros do que os jogadores mais inexperientes, o que lhes permite executar movimentos com mais êxito.
De acordo com este estudo publicado no Journal of Sport and Exercise Psychology, os jogadores mais experientes conseguem controlar melhor suas reações instintivas, tornando-os menos suscetíveis a cair nos truques dos adversários.
LIonel MEssi barcelona gol osasuna (Foto: Agência EFE)
Os pesquisadores analisaram 39 jogadores de futebol, de principiantes a semiprofissionais, que foram submetidos a um exame de ressonância magnética no cérebro quando viam imagens de um jovem jogador correndo para cima deles com a bola.
Em algumas ocasiões, este jogador virtual tentava um drible e os participantes tinham que decidir que direção tomar para evitar que o adversário os driblassem.
Os resultados demonstraram que os jogadores com mais experiência estavam em maior harmonia com as ações e movimentos do oponente do que os novatos.
- Nossos dados por neuroimagem mostram claramente uma ativação maior do motor e das estruturas relacionadas ao cérebro nos jogadores de futebol experientes em comparação com os novatos, quando participam de um trabalho de antecipação relacionado ao futebol. Acreditamos que este maior nível de atividade dos neurônios é algo que pode ser desenvolvido através de um treinamento de alta qualidade, e o próximo passo será como treinar o cérebro para se antecipar aos movimentos do rival - explicou Daniel Bishop, um dos autores do estudo.

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