Considerado um dos jogadores com influência sobre o elenco, Nei lembra que já foi orientado e apoiado por Carlos Alberto no Corinthians, em 2005
Neste ano, após a remontagem do elenco, o Vasco ganhou alguns novos líderes, comoNei e Wendel, que se juntaram aos que já estavam no clube, como Carlos Alberto e Dedé. Em momentos de decisão, quando a pressão é maior, eles ganham papel ainda mais importante porque dão suporte aos mais jovens. Domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, a equipe cruz-maltina faz a final da Taça Guanabara com o Botafogo.
Apesar de não querer o status de líder, Nei é um dos que gosta de conversar ao pé do ouvido dos mais jovens para apoiar e orientar. Apesar de ser apenas um ano mais novo do que Carlos Alberto, ele lembrou que o camisa 10 já fez este papel com ele, em 2005, no Corinthians. Naquela altura o meia já tinha sido campeão da Liga dos Campeões e do Mundial com o Porto.
- Todos falam que sou líder, mas não me entitulo assim. Gosto sempre de conversar com os companheiros, incentivar. Aqui está fácil para fazer isso. O Carlos Alberto me ajudou muito. No Corinthians, ele já era um campeão e eu estava subindo. Ele me ajudou muito. Já estava feliz de chegar ao Vasco por causa dele. Acho que ele é um líder - disse o lateral.
Passamos para os mais novos experiências de finais. Mas se não tiver uma atitude legal na partida, isso não ajuda. Pedimos sempre uma atitude vencedora."
Carlos Alberto
Carlos Alberto acredita que o papel dos líderes, além de dar o exemplo, é fazer um pouco a função de psicólogo para que os mais jovens não fiquem inibidos na hora de entrar em campo em jogos importantes.
- Compartilho isso com o Nei e outros jogadores, como Renato Silva, wendel... Passamos para os mais novos experiências de finais. Mas se não tiver uma atitude legal na partida, isso não ajuda. Pedimos sempre uma atitude vencedora. Temos que ser cúmplices em tudo, seja em coisas que dão certo ou que dão errado. Todos estão juntos, as responsabilidades são divididas.
O camisa 10 contou que na maioria das vezes os mais jovens gostam de ouvir histórias sobre decisões e sobre a experiência na Europa.
O camisa 10 contou que na maioria das vezes os mais jovens gostam de ouvir histórias sobre decisões e sobre a experiência na Europa.
- Às vezes eles têm curiosidade de saber como foi determinada final, por exemplo. Aí conversamos. Sempre incentivamos os jogadores a arriscarem. Só chamamos atenção quando existe omissão.
Nei acredita que exercer liderança no elenco vascaíno não é uma tarefa difícil, já que considera o grupo bastante unido. O lateral-direito disse que isto tem facilitado sua adaptação.
- Sou muito positivo. Nem parece que estou há pouco tempo, já tenho amizade e liberdade com todos. Sabia que tinha condição de disputar posição. Estou feliz por ter acontecido tudo bem comigo. Agora tenho que tentar melhorar, nunca pode achar que está 100%.
Como terminou em primeiro lugar de seu grupo na fase de classificação, o Vasco tem a vantagem do empate na final de domingo, contra o Botafogo.
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